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Sem Terra da Região Metropolitana de Porto Alegre realizam doação de 1.500 kg de alimentos

Sem Terra da Região Metropolitana de Porto Alegre realizam doação de 1.500 kg de alimentos

Para fechar o mês das crianças, nas últimas semanas, famílias assentadas de Nova Santa Rita, Eldorado do Sul e Viamão, na região Metropolitana de Porto Alegre (RS), realizaram doações de aproximadamente 1.500 kg de alimentos da Reforma Agrária. 

A ação, segundo os Sem Terra, se soma à jornada dos Sem Terrinha, onde as crianças intensificaram suas atividades nos quatro cantos do país com o lema “Sem Terrinha cultivando solidariedade e o legado de Paulo Freire”. 

Os camponeses e seus filhos compartilharam suas produções saudáveis para famílias carentes de seus respectivos municípios. “Foi uma atividade de muito sentido, e traz a pedagogia do cuidado, da vida e da solidariedade. Gratidão a cada família que repartiu o seu trabalho para com quem mais precisa”, pontua Sandra Rodrigues, da coordenação do setor social e organizativo da Cooperativa Dos Trabalhadores Assentados Da Região De Porto Alegre (Cootap).

A ação faz parte da Jornada Sem Terrinha, onde as crianças intensificaram suas atividades nos quatro cantos do país recordando o legado de Paulo Freire / Foto: Divulgação MST RS

Entre os alimentos doados estão, arroz orgânico, feijão, suco, geléia, leite em pó, aipim, café, farinha de trigo e uma grande variedade de hortaliças. “Os nossos Sem Terrinhas explicaram para as crianças a importância do alimento saudável e sem veneno. É poderoso ver essa relação entre o assentamento e as crianças de fora”, pontua Lurdes Ribeiro, assentada e integrante da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Sem Terra no RS.

No estado gaúcho, as famílias Sem Terra já doaram 500 toneladas de alimentos da Reforma Agrária desde o início da pandemia de covid 19. Essa iniciativa seguirá ocorrendo pois o MST carrega a bandeira da solidariedade com um dos seus principais princípios. Ao levar em consideração que a fome assola a população brasileira, o movimento entende que compartilhar suas produções saudáveis ajuda a minimizar o sofrimento de algumas famílias.


Maiara Rauber- Brasil de Fato | Porto Alegre |

Edição: Marcelo Ferreira


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