59 propostas foram selecionadas e devem executar atividades até o fim do ano com apoio federal

Com mais de R$ 2 milhões em repasses garantidos, 59 projetos culturais de Pelotas foram oficialmente contemplados pelos três editais da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab). A confirmação ocorreu nesta sexta-feira (27), durante ato simbólico realizado no saguão do Paço Municipal. A cerimônia marcou a fase final da seleção e formalização dos contratos, que serão assinados de forma digital para acelerar os trâmites e garantir o cumprimento dos prazos legais.

O recurso será distribuído entre iniciativas culturais de diferentes perfis, com valores que variam entre R$ 20 mil e R$ 150 mil por projeto, conforme a categoria.

Distribuição dos recursos e prazo legal

Dos três editais abertos em Pelotas, foram selecionados:

- 31 projetos no Edital nº 001/2025 – Fomento a Projetos Culturais e Áreas Periféricas

- 20 no Edital nº 002/2025 – Espaços, Ambientes e Iniciativas Artístico-culturais

- 8 no Edital nº 003/2025 – Rede Municipal de Pontos e Pontões de Cultura

Pelo regulamento da Pnab, ao menos 60% dos valores precisam ser pagos até 30 de junho. O cumprimento dessa meta é essencial para garantir que Pelotas siga apta a receber novos repasses nos próximos anos — o município está habilitado a receber cerca de R$ 2 milhões anuais até 2028.

Gestão colaborativa e apoio institucional

A Prefeitura contou com apoio da Fundação Delfim Mendes Silveira (UFPel) na elaboração dos editais, em função do curto prazo de implantação previsto pela lei federal. A seleção respeitou critérios de cotas afirmativas e de gênero, conforme exigido pela Lei nº 14.399/2022.

A secretária de Cultura, Carmem Vera Roig, reforçou que o ato serviu como celebração pública da cultura local e incentivo à participação nos próximos editais. Já o prefeito Fernando Marroni destacou o papel estratégico da UFPel para viabilizar a execução da política dentro do prazo.

Impacto comunitário

Além de artistas e grupos culturais, os recursos contemplam entidades que atuam diretamente com inclusão e formação. Aida Oliveira, do Instituto Hélio d’Angola, ressaltou o impacto coletivo dos projetos: “Não se trata apenas do Instituto, mas da inclusão de uma comunidade. A cultura é o que mantém essa cidade.

Fonte: Prefeitura de Pelotas

Imagem: Volmer Perez