UFPel promove seminário sobre o futuro dos museus em tempos de transformação
Programa de extensão da UCPel leva tecnologia BIM ao Estádio Bento Freitas
Iniciativa reúne alunos e professores de Engenharia Civil e Arquitetura em projeto aplicado ao patrimônio do Xavante
Integração entre ensino e prática profissional
A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) lançou o BIM+, novo programa de extensão que une os cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. A proposta é aplicar o método Building Information Modeling (BIM), uma tecnologia que permite maior precisão nos projetos de construção e reforma, promovendo a integração entre ensino e prática profissional.
Por meio de uma parceria com o Grêmio Esportivo Brasil, o programa vem sendo aplicado no Estádio Bento Freitas, onde estudantes e professores desenvolvem estudos e modelagens digitais para aprimorar a estrutura do local.
Tecnologia a serviço do patrimônio
O método BIM é uma alternativa moderna ao tradicional sistema CAD (Computer-Aided Design) e se baseia na modelagem e gestão integrada de informações do projeto, permitindo prever interferências elétricas, hidráulicas e estruturais por meio de simulações digitais.
De acordo com o professor de Arquitetura e Urbanismo, Ricardo Brod, a principal vantagem do BIM é a fidelidade entre projeto e execução. “Podemos estudar prováveis interferências com a simulação virtual do espaço, o que aumenta a segurança e a eficiência na obra”, afirma.
Ao lado do engenheiro civil Álvaro Miotto, os alunos utilizam equipamentos como scanners e lasers para capturar o espaço físico real — uma técnica conhecida como “Nuvem de Pontos”. Esse processo gera um gêmeo digital da estrutura existente, que pode ser manipulado virtualmente com precisão milimétrica.
Impacto acadêmico e comunitário
Para o vice-presidente de Patrimônio do Brasil-Pel, Luciano Abrantes, o projeto vai além da melhoria técnica. “Tudo que estamos planejando é importante para nós como clube, mas também como comunidade. As expectativas são altas ao ver professores e alunos interagindo com o espaço”, destacou.
Segundo Brod, o uso do BIM nas práticas acadêmicas representa um avanço no ensino. “Ensinar o aluno a trabalhar com a virtualização de edifícios é capacitá-lo para o mercado do futuro. É uma tecnologia que realmente faz a diferença”, completou.
Fonte: Universidade Católica de Pelotas
Imagem: Divulgação/UCPel
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