Encontro no Paço Municipal mostra como mulheres transformam redes de pesca em arte, geração de renda e preservação cultural

Na tarde desta segunda-feira (11), às 14h, a sala Frederico Trebbi, no Paço Municipal de Pelotas, recebe a Oficina de Redeiras, conduzida por Flávia Silveira Pinto, integrante da Associação das Artesãs Redeiras do Extremo Sul. A atividade integra a programação da exposição Z3: Entre Redes e Memórias, em cartaz no mesmo local.

O encontro propõe uma experiência prática e cultural, apresentando o processo de corte do fio — etapa em que redes de pesca são transformadas em novelos, prontos para a confecção de peças artesanais. O público poderá acompanhar o trabalho de perto e aprender técnicas empregadas na produção de bolsas, biojoias e outros acessórios.

Tradição, renda e consciência ambiental

Fundada em 2008, a Associação das Artesãs Redeiras do Extremo Sul reutiliza redes e escamas de peixe para criar produtos que unem tradição, criatividade e sustentabilidade. Além de manter viva a cultura pesqueira da Colônia Z3, a iniciativa garante renda a diversas famílias da comunidade.

“O trabalho das redeiras é fundamental para a economia delas e para garantir o sustento de suas famílias. É uma atividade que une tradição e renda, e que merece mais reconhecimento aqui na cidade”, afirma Claudete Guilherme da Rosa, estudante de Museologia da UFPel e uma das curadoras da exposição.

Cultura viva da Z3

Ao transformar resíduos da pesca em peças artesanais, o trabalho das redeiras reforça a importância da economia criativa como ferramenta de preservação cultural e ambiental. A oficina desta segunda-feira é uma oportunidade para que visitantes conheçam essa prática e se aproximem de uma tradição que resiste e se adapta ao longo do tempo.

Serviço

Oficina de Redeiras

Data: 11 de agosto de 2025

Horário: 14h

Local: Sala Frederico Trebbi – Paço Municipal de Pelotas

Integra a programação da exposição Z3: Entre Redes e Memórias

Fonte: Prefeitura de Pelotas

Imagem: Ricardo Bandar/Secom Pelotas