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Número de mortos em oito dias de conflito supera 4 mil, mais do que nas sete semanas de 2014

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São Paulo – A matança na Faixa de Gaza tem que acabar, apela a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a sequência do conflito no Oriente Médio. No domingo (15), o responsável pelo Escritório da ONU para Assuntos Humanitários (Ocha), Martin Griffiths, foi incisivo: “A sombra da morte paira sobre Gaza. Sem água, eletricidade nem medicamentos, milhares de pessoas simplesmente morrerão”.

De acordo com o balanço mais recente, 4.070 pessoas já morreram desde o início do conflito, há oito dias. São 2.670 em Gaza e 1.400 em Israel. Na maioria, civis. E pelo menos 700 crianças do lado palestino. O número total supera o de 2014, durante confronto que durou sete semanas.

As organizações de socorro insistem nos apelos para a formação de um corredor humanitário na região de Gaza que permita a entrada de suprimentos. Hoje, o governo de Israel informou ter retomado o fornecimento de distribuição de água para o sul da Faixa de Gaza.

Hospitais sobrecarregados

“As imagens e histórias são claras: crianças com queimaduras horríveis, ferimentos de morteiro e membros perdidos. E os hospitais estão totalmente sobrecarregados para tratá-los. Mesmo assim, os números continuam aumentando”, afirmou na última sexta-feira (13) o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), James Elder.

“As crianças israelitas mantidas como reféns em Gaza devem ser reunidas de forma segura e imediata com as suas famílias e entes queridos. A situação humanitária atingiu níveis letais e, no entanto, todos os relatórios apontam para novos ataques. A compaixão – e o direito internacional – devem prevalecer”, disse ainda o porta-voz do Unicef, que voltou a apelar para um cessar-fogo imediato.

Fonte: RBA 

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