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Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado em Quito

Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, é assassinado em Quito

O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, do partido Movimiento Construye, foi assassinato com três tiros na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito na última quarta-feira (09/08).

Circulam nas redes sociais publicações com vídeos do momento do atentado. De acordo com o jornal local El Universo, a morte foi confirmada por Carlos Figueroa, assessor de campanha e amigo pessoal de Villavicencio.

Villavicencio era um dos oito candidatos à Presidência do Equador e, há poucos dias, denunciou que tanto ele quanto sua equipe de trabalho e segurança estavam recebendo ameaças de grupos ligados a quadrilhas criminosas que atuam no país.

O então candidato tinha 59 anos e era jornalista de formação. De 2021 a até este ano foi membro da Assembleia Nacional equatoriana. Villavicencio também era líder sindical e dizia ser um defensor das causas sociais dos trabalhadores e dos povos indígenas.  

Em sua conta no Twitter, o atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, afirmou que o crime "não vai ficar impune". Além disso, anunciou que o Gabinete de Segurança se reunirá ainda esta noite.

Da mesma forma, a candidata à Presidência Luisa González também garantiu que o "ato vil não ficará impune" e enviou um abraço solidário à família Villavicencio e companheiros. Já Yaku Pérez, que também concorre ao cargo, assegurou que estava consternado com o ocorrido e declarou que seu país "não merece mais uma morte".

Por sua vez, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador rejeitou os atos de violência sofridos pelo país sul-americano.  

Segundo o instituto de pesquisas TelcoData, Villavicencio aparecia nesta terça-feira (08/08) em quarto lugar na corrida eleitoral, com 6,8% dos votos. González lidera a corrida pela Presidência com 30,5% das intenções de votos. 

As eleições estão marcadas para o dia 20 de agosto.  


(*) Fonte : Com Brasil de Fato e Telesur.


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