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Com menos direitos, contratações temporárias aumentam 35% na pandemia
A má condução do país pelo governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia também está resultando no agravamento do cenário de precarização do trabalho. Aproveitando-se das crises sanitária, econômica e política, os patrões aumentaram as contratações temporárias, com menos direitos trabalhistas.
Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o número de trabalhadores temporários chegou a 2 milhões, no ano passado. Trata-se de um aumento de 34,8% em relação a 2019. O tempo dos contratos também aumentou para 6 meses, superando a média habitual de 3 meses de serviço.
Estas contratações têm em comum a precarização do trabalho e a deterioração das leis trabalhistas. Nestas modalidades, o trabalhador não tem direito ao aviso prévio, 13º salário, férias integrais, multa em caso de rescisão contratual, direitos da gestante, seguro-desemprego, entre outros.
A contratação temporária também foi facilitada pela reforma trabalhista, aprovada pelo governo Temer, em 2017. De lá para cá, o saldo para a classe trabalhadora brasileira é catastrófico. Já são 14 milhões de desempregados e mais de 30 milhões na informalidade.
Fonte: CSP-Conlutas e Sindmetalsjc, com edição de Assessoria ADUFPel
Imagem: ADUFPEL
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