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Atendimentos de urgência no município caem após decreto de emergência em saúde
Redução na busca por pronto-atendimento é atribuída à ampliação de serviços básicos e ações de prevenção
A procura por atendimentos de urgência e emergência em Pelotas apresentou queda significativa desde a adoção de medidas de enfrentamento à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARG) e outras doenças respiratórias. A avaliação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que aponta como marco o Decreto 7.041/2025, em vigor desde 30 de maio, que declarou situação de emergência em saúde pública no município.
Entre 1º de abril e 10 de junho, o Pronto Socorro Municipal registrou uma redução de aproximadamente 46% nos atendimentos pediátricos no turno das 16h às 22h — horário em que a Unidade Básica de Atendimento Imediato (Ubai) Navegantes passou a concentrar o acolhimento infantil. A SMS credita essa mudança principalmente à descentralização do atendimento e ao reforço na rede básica.
Unidades básicas ajudam a frear superlotação
O volume geral de atendimentos no Pronto Socorro também deixou de crescer no mesmo período, apesar da permanência de ocupação máxima nos leitos de internação. A Secretaria acredita que a oferta ampliada de consultas nas UBSs e Ubais tem evitado que quadros leves evoluam para situações de emergência.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a queda foi de 15% nos atendimentos da semana. Além disso, não houve aumento significativo nas internações por doenças respiratórias — um indicativo, segundo a pasta, de que pacientes estão buscando cuidados ainda nos primeiros sintomas.
Medicamento e vacina como aliados na prevenção
Outro fator apontado como positivo é o reforço na distribuição do medicamento Oseltamivir (Tamiflu) nas redes de atendimento. O antiviral é eficaz contra a gripe Influenza, especialmente o vírus H1N1, e tem sido disponibilizado em unidades como UPA, PS, UBSs e Ubais.
Apesar da melhora nos indicadores, a SMS faz um alerta: a cobertura vacinal segue baixa entre os grupos prioritários. Apenas 41% dos idosos com 60 anos ou mais, 25% das crianças de seis meses a cinco anos e 10% das gestantes tomaram a vacina contra a gripe até o momento.
“Sequer entramos no inverno, quando o risco aumenta com os dias frios e úmidos. O melhor caminho continua sendo a vacina: é gratuita e está disponível em toda a rede”, reforçou o prefeito Fernando Marroni.
Fonte: Secom
Imagem: Janine Tomberg
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