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A importância de golpear juntos e marchar em separado neste 2/10

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Nunca é demais reafirmar a importância das manifestações de hoje, marcadas para três centenas de cidades do país, escreve Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia

Os brasileiros e brasileiras retornam às ruas para exigir o fim do governo Bolsonaro, cuja permanência no Planalto representa uma ameaça à democracia duramente conquistada após 20 anos de ditadura militar.  

Num período histórico de ataques permanentes aos direitos dos povos, basta recordar o ensaio golpista do Capitólio, já na agonia  do governo Trump, nos Estados Unidos, para compreender a natureza perversa, essencialmente anti-democrática, do bolsonarismo, filhote predileto da extrema direita mundial, que hoje  enxerga o Brasil como reserva estratégica para seus interesses. 

Hoje é dia de retomar as melhores tradições da luta dos trabalhadores e da população explorada para realizar um movimento típico dos momentos em que é preciso somar esforços para derrotar um inimigo comum, acomodado no topo do  Estado brasileiro, que foi capaz de conquistar após  sucessivas operações antidemocráticas que não é preciso recordar aqui. 

O que se trata, em outubro de 2021, é de acumular forças para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo, ampliando o esforço para para livrar o país de uma tragédia que devastou uma economia que já foi a sexta do mundo -- hoje é a 11a --, inverteu décadas de redução da  desigualdade social e cultiva ameaças permanentes de traição às liberdades e à soberania do país.

Numa conjuntura onde o calendário político-eleitoral envolve projetos diferenciados e mesmo adversários para 2022, as diferenças são inevitáveis e mesmo bem vindas, dentro de limites que excluem atos de provocação que só interessam ao bolsonarismo. 

Em seu aspecto fundamental, os atos de hoje têm como finalidade a defesa das liberdades e do direito da maioria escolher seu destino. Não há alternativa. É preciso comparecer. 

Edição- Brasil 247


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