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Em coletiva de imprensa, CPERS denuncia o projeto de destruição da educação pública de Eduardo Leite (PSDB)

Em coletiva de imprensa, CPERS denuncia o projeto de destruição da educação pública de Eduardo Leite (PSDB)

Durante três semanas, entre os dias 11 e 26 de novembro, o CPERS esteve na estrada com a Caravana da Educação, que apurou as condições materiais e humanas das escolas estaduais e mobilizou a categoria para a luta por respeito e valorização. Na manhã desta quinta-feira (2), os dados foram apresentados em Coletiva de Imprensa, realizada na sede do sindicato.

https://www.facebook.com/watch/cpersoficial/

Foram 60 municípios e 186 escolas visitadas, totalizando 17.800 quilômetros percorridos. A iniciativa, que encerrou na última sexta-feira (26), evidenciou o abandono da rede estadual de ensino e dos trabalhadores(as) em educação.

Desmascarando o discurso do governador Eduardo Leite (PSDB), o Sindicato constatou o óbvio: a educação não é prioridade para a atual gestão do Executivo gaúcho.

Atualmente, o percentual aplicado em manutenção e desenvolvimento de ensino não passa de 27%, se retirados os aposentados(as), como fazem os outros estados, não chega a 16%, quando a Constituição prevê 35%.

Os dirigentes do CPERS fizeram o que em três anos o governo do Estado nega-se a fazer: ir ao chão da escola e conhecer a realidade de cada instituição e região, dialogando com a comunidade escolar e com a sociedade e documentando o projeto em curso de destruição da educação pública.

Atualmente, o percentual aplicado em manutenção e desenvolvimento de ensino não passa de 27%, se retirados os aposentados(as), como fazem os outros estados, não chega a 16%, quando a Constituição prevê 35%.

Os dirigentes do CPERS fizeram o que em três anos o governo do Estado nega-se a fazer: ir ao chão da escola e conhecer a realidade de cada instituição e região, dialogando com a comunidade escolar e com a sociedade e documentando o projeto em curso de destruição da educação pública.

Neste cenário de negligência, estão educadores(as) deixados na miséria devido aos sete anos sem reajuste salarial e à retirada de direitos como o adicional de local de exercício, descontos dos dias recuperados da greve e do vale-transporte.


Para o último ano do governo, o Executivo anuncia investimentos que se mostram insuficientes e também não abrangem a valorização salarial dos profissionais. A falta de recursos humanos também é um problema grave e uma consequência do desmonte dos serviços públicos implementado nas últimas gestões estaduais.

“Após ter toda a pandemia para promover melhorias e resolver problemas, o governo anunciou tardiamente investimentos em 56 “escolas modelos”, enquanto somente em um universo de 186 escolas visitadas pela nossa caravana, constatamos problemas graves de estrutura ou recursos humanos em 58 instituições”, expõe a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

A presidente lembra, que segundo o censo escolar de 2020, o Rio Grande do Sul conta com 2.410 escolas da rede pública estadual.

“Se fossemos visitar todas as escolas, com certeza encontraríamos o mesmo cenário de abandono. Entre o sucateamento das instituições e o corte de direitos e arrocho salarial dos educadores, quem perde com este projeto de desmonte são as famílias gaúchas, os contribuintes que têm direito de acessar um serviço público de qualidade”, declara.




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